Não só aviões marcaram a carreira de Santos Dumont, o pai da aviação. Foi construindo balões e realizando com eles várias experiências que o brasileiro sucessivamente descobriu os mistérios da navegação aérea.
Trata-se de uma importante parte da sua memória, que lembramos através de uma T-shirt exclusiva na nossa nova coleção H4!
Foi pilotando o chamado balão “Nº6″ que Santos Dumont ganhou notoriedade em meio à cena de inventores da Europa, ao conquistar o famoso prêmio “Deustch”.
Conta a história que, no ano de 1901, o milionário francês Deutsch de la Meurth lançou um desafio aos construtores de dirigíveis: “aquele que conseguir partir do Campo de Saint-Cloud, fazer à volta a Torre Eiffel, e voltar ao ponto de partida em 30 minutos, ganhará 100 mil francos”.
Usando um motor de 16HP, o brasileiro arrematou a façanha, tornando-se respeitado entre desenvolvedores e entusiastas.
Porém, foi com o balão “Nº9″ , batizado como “La Baladeuse“, que Dumont passou a transportar pessoas nos voos que fazia e assim, de tanto cruzar os céus de Paris carregando passageiros, conquistou a estima dos parisienses e o apelido carinhoso de “Le Petit Santos”.
Com cerca de 12 metros de comprimento e um volume de 270 metros cúbicos, o semi-rígido Nº9 foi um dos menores balões que construiu. No entanto, foi projetado – isso em 1903 – para ser um “carro aéreo”.
A obra voou conforme o plano: Santos Dumont descia com ele em locais públicos, como restaurantes, lojas e lanchonetes, visitava amigos e ia com frequência ao clube. Diz-se que voava sobre as casas de Paris, quase que resvalando sobre os telhados.
Usava a criação para apresentações e inclusive, em 14 de julho de 1903, o inventor participou das comemorações da queda da Bastilha desfilando com o dirigível.Foi através dele que a cubana Aída de Acosta se tornou a primeira mulher no mundo a voar. Foi também o primeiro balão a motor a transportar uma criança.
O famoso chapéu Panamá amassado, imagem com a qual Santos Dumont ficou conhecido, também tem ligação com o “nº 9”. Durante um passeio para uma ilha, o motor do dirigível apresentou um problema e o inventor abafou o carburador, usando o seu chapéu. Quando voltou, foi fotografado com ele deformado. A imagem fez tanto sucesso que acabou virando seu amuleto pessoal.
Santos Dumont e seu icônico chapéu Panamá | Imagem: Reprodução
Guarde a importância desta curiosa aeronave para o legado de Santos Dumont na forma de camiseta! Confira os detalhes da peça na nossa loja virtual
Via Instituto Tecnológico de Aeronáutica e Fundação Santos Dumont