Via Aeromagazine
Segundo dados da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), o Brasil possui mais de 13 mil aeronaves em operação e esse número vem se multiplicando. Em menos de cinco anos, a frota aumentou em cerca de 20%. O número é impressionante e revela uma tendência muito positiva ao desenvolvimento da aviação nacional.
Contudo, onde acomodar tantos aviões?
Longe dos altos custos de hangaragem e da falta de espaço dos aeroportos públicos, os condomínios aeronáuticos têm se tornado uma opção que agrada cada vez mais proprietários de aeronaves. Verdadeiro fenômeno de Norte a Sul do país, este modelo de negócio imobiliário vêm transformando o estilo de vida de aviadores e seus familiares.
Imagem: Reprodução Revista Status
Também chamados “fly-in”, este conceito de moradia importado dos Estados Unidos traz a simples comodidade de ter uma casa ao lado de uma pista de pouso, com hangar integrado – podendo receber a escritura e todos os direitos sobre o imóvel.
A maioria dos adeptos deste tipo de comunidade aeronáutica é formada por pilotos privados, que têm a aviação como hobby. No entanto, há também muitos pilotos profissionais, apaixonados por todo o universo da aviação.
Imagem: Reprodução Plane Spotters (Daniel Popinga)
O fator determinante por trás desta tendência imobiliária é um só: o convívio familiar. Os donos de aviões querem dar asas para sua paixão sem abrir mão da convivência de suas famílias e pessoas próximas.
Na prática, todos aproveitam: maridos, esposas, filhos, parentes e os amigos têm à disposição uma infraestrutura de clube ou de refúgio campestre com espaço para o avião.
No Brasil, não há dados oficiais com o número exato de condomínios aeronáuticos, mas este modelo de empreendimento vem atraindo investimentos em diferentes Estados. A exemplo, no litoral de Santa Catarina, na cidade de Porto Belo, é localizado o Condomínio Aeronáutico Costa Esmeralda, que tem sido parceiro da Hangar 33 em diversos eventos.
Imagem: Reprodução Fanpage Costa Esmeralda
Imagem: Reprodução Fanpage Costa Esmeralda (Daniel Popinga)
Por lá, é comum ver aos fins de semana os proprietários de Cirrus, Phenom, King Air ou mesmo ultraleves, se reunirem em torno da área da piscina ou espaços de convivência para falar sobre suas experiências na aviação.
O local reúne 170 lotes em torno de uma pista de 1.300 metros, com capacidade para receber até grandes jatos executivos. Em menos de cinco anos desde a sua inauguração, mais de 140 lotes já estão ocupados e há pelo menos 70 aeronaves hangaradas.
Para quem está interessado em adquirir seu espaço em condomínios aeronáuticos, conheça alguns empreendimentos nacionais:
Costa Esmeralda (Porto Belo/SC)
Chácara Ipuã (Caçapava/SP)
Santos Dumont (Elias Fausto/SP)
Reserva Real (Belo Horizonte/MG)
Vale Eldorado (Bragança Paulista/SP)
