Drones vão tomando espaço nos céus brasileiros

Pequenas aeronaves não-tripuladas, os drones estão se tornando cada vez mais populares e ganhando o coração dos apaixonados pelo voo – e por novas tecnologias.

Controlados remotamente, como se fossem aeromodelos, eles deixaram o universo militar, de onde surgiram, para fazer parte da vida cotidiana, despertando a atenção de curiosos e criando fama por meio de filmes e jogos – e até mesmo de ações de marketing.

p3Imagem: Reprodução Wikipedia

Originalmente, os veículos aéreos não-tripulados (conhecidos no Brasil também pela sigla VANT) tinham como objetivo permitir que a vigília ou mesmo o ataque a determinadas regiões pudesse ocorrer de uma maneira bem menos perigosa. Afinal, no caso de uma aeronave não tripulada ser abatida em combate, nenhum militar seria vitimado.

Usados já há várias décadas, foi no entanto a partir dos anos 1980 que começaram a ser vistos em outros setores. Primeiramente, foram voltados para tarefas em prol dos questões de segurança pública, como apagar incêndios em áreas de difícil acesso, ou atuar em operações que apresentassem risco demasiado para equipes de resgate.

Porém, em todo o mundo, quanto mais acessíveis estes dispositivos ficaram, mais criativos se tornaram os seus usos. No Brasil, muitas equipes de jornalismo estão substituindo os seus helicópteros, usados para fazer tomadas aéreas em reportagens e coberturas de eventos em geral, por drones equipados com câmeras de alta qualidade.

p3-2Imagem: Reprodução politiken.dk

Há usos ainda mais inusitados, como da empresa Amazon e da marca de pizzas Domino’s, que colocaram os drones para levar os pedidos até a casa do cliente. Porém, estas redes de entrega não devem se consolidar com tanta facilidade, ao menos não nos EUA. Por lá, as leis de aviação os proibiram de servirem a fins comerciais – ou seja: qualquer atividade de drones vinculada a produtos ou marcas hoje é tratada como algo ilegal.

Mas tanto nos EUA quanto no Brasil, devido à popularização dos dispositivos ser algo muito recente, ainda não existe uma regulamentação oficial para a pilotagem das pequenas aeronaves por civis. De modo geral, países de todo o mundo ainda trabalham para definir estas regras e comportamentos.

Por aqui, na ausência de uma legislação sobre o assunto, os proprietários brasileiros têm seguido a experiência do aeromodelismo para determinar as próprias limitações sobre voo dos drones em locais públicos, entre outras situações do tipo – se preocupando com a segurança e o respeito à privacidade como podem.

p3-3Imagem: Reprodução Blog Well Prepared Mind

Também, ainda não é preciso nenhum certificado ou curso para operar um drone, embora seja considerada uma atividade não exatamente fácil: requer atenção, coordenação motora e bastante prática. Há quem diga que quem já brincou com um videogame não terá muitas dificuldades.

Mas além de comandar, é preciso saber também os passos que colocam o dispositivo em funcionamento, tais como a montagem, desmontagem e sua programação. Hoje, as dúvidas que surgem pelo caminho relacionadas aos drones são sanadas diretamente com as marcas dos equipamentos ou através de grupos, em fóruns online.

Para quem está interessado em ter seu próprio robozinho voador, vale conhecer mais sobre o principais modelos à venda no Brasil!

Via Tecnoblog

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