Voando alto com o Paramotor

O Paramotor, também conhecido como “Parafly”, é considerado uma adaptação do parapente. Se, para voar, os parapentes necessitam uma velocidade de vento natural que supere os 20 km/h, no paramotor, a velocidade de vento se gera graças à força proporcionada por um motor que o piloto leva nas costas.

Desta forma, enquanto num parapente se requer uma certa altura para a execução do voo, com o paramotor, é possível levantar voo praticamente a partir de qualquer lugar plano! O parapente utilizado pode ser o mesmo que se utiliza para voos livres – embora, cada vez mais, as fábricas indiquem velas especiais para o voo motorizado, com maiores reforços e incluindo características específicas.

paramotor1Imagem: Reprodução Sight Seeing Group

Em relação aos motores, existem diferentes modelos, sendo desde os formatos pequenos para pessoas de pouco peso (55 kg aproximadamente de impulso) a motores mais poderosos, para se realizar voos em dupla, capazes de fornecer aproximadamente de 120 a 150 kg de impulso.

No Brasil, o esporte segue em franco desenvolvimento. A primeira escola de formação de pilotos de Paramotor, reconhecida pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), já formou mais de 250 voadores. A iniciativa de tornar a prática cada dia mais qualificada se deve ao empresário e entusiasta Lu Marini, recordista continental e instrutor sênior, além de fundador e presidente da Associação Brasileira de Paramotor (ABPM).

lu mariniImagem: Reprodução Aventura Fantástica

Para ajudar a divulgar o Paramotor como um esporte de aventura, entre suas mais recentes realizações está o “Projeto Paraventura”, uma série de expedições em rotas possíveis e repletas de desafios, gerando imagens inéditas e surpreendentes. Entre os desafios, se encontram vôos sobre a costa brasileira, vulcões no México e áreas do Pantanal.

Conheça mais sobre a iniciativa e inspire-se: www.aventurafantastica.com.br

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