Quem pensa que o voo de parapente é feito apenas de momentos de curtição e tranquilidade, se engana! Aos fãs de adrenalina, existem manobras bastante extremas no chamado “voo acrobático”, categoria praticada por pouquíssimos adeptos do esporte.

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E vale dizer porque é tão raro: diferente das outras categorias, que consistem em utilizar o parapente como meio de transporte, o voo acrobático coloca em prática manobras sempre desafiadoras e de alta periculosidade. E para tal, exige-se grande domínio técnico, força e coragem, pois um erro pode gerar conseqüências de dificílima administração. Os principais tipos de espirais praticados são os “wingovers” – curvas de enorme inclinação, mais de 135° às vezes – além das inversões e dos loopings, onde o piloto passa literalmente por cima do velame. Há ainda as sensacionais espirais invertidas, os “helicópteros” – uma complexa manobra onde o piloto faz o parapente rodar como as hélices de um helicóptero sobre sua cabeça e muitas outras, sem contar nos saltos que ocorrem a partir de pontes, balões e outras aeronaves.

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Claro que todos os parapentes são sempre equipados com um paraquedas de emergência, que pode (e deve!) ser aberto em caso de pane absoluta, levando o piloto ao chão com segurança – e apenas a frustração de não ter conseguido realizar a almejada manobra. Assista em vídeo a demonstrações incríveis do voo acro levado aos limites dos Alpes: Leia também um post especial sobre o “Roll Over”, o salto mortal de parapente, realizado este ano em Santa Catarina. Via Terra 360 graus