Aviação Comercial – definição e evolução

Desde o final da década de 1950, o conceito de um avião comercial permanece praticamente inalterado. Evoluíram os motores, os materiais utilizados em sua construção, a tecnologia utilizada na cabine de comando, mas o conceito permanece o mesmo. Nesse período, houve apenas o surgimento das aeronaves de fuselagem larga ou wide bodies, que são mais empregadas em voos de longo curso e uma tentativa de introduzir aviões supersônicos, como foi o caso do Concorde.

Fora isso, e excluindo os aviões de pequeno porte utilizados em rotas regionais que ainda usam motores turboélice, as aeronaves comerciais são muito parecidas em conceito e construção com aquelas dos anos 60. Entre todas as aeronaves comerciais conhecidas, duas se destacam pelo seu sucesso de vendas e utilização. O Boeing 737 já é quase cinquentão e continua firme e forte no mercado, e o Airbus 320, vinte anos mais jovem, veio para enfrentá-lo numa disputa acirrada. Ambos estão em fase de renovação, e o A320Neo e o B737Max prometem melhor desempenho, maior economia de combustível e, portanto, menor custo operacional.

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Os americanos o chamam de Airliner, os ingleses de Jet transport, mas para nós é apenas o avião comercial. Apesar desse tipo de aeronave ser comum no mundo todo, ela opera somente em alguns aeroportos e seu objetivo é atender as necessidades da aviação comercial. Mas afinal, o que é aviação comercial? Não há uma definição única e precisa para o que seja aviação comercial, ela varia de país para país, mas de modo geral se entende que o uso de aeronaves para o transporte pago de passageiros ou carga é a definição mais comum. Portanto, um avião comercial – é uma aeronave de médio ou grande porte, de asa fixa, geralmente operada por uma linha aérea, a qual é proprietária ou arrendatária do aparelho, cuja função primária é transportar carga ou passageiros pagantes. Segundo dados do governo federal e do DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), o Brasil tem 5.565 cidades (IBGE 2010) e aproximadamente 720 aeródromos ou aeroportos públicos, mas a aviação comercial utiliza apenas uma pequena parte deles e atende diretamente pouco mais de 100 cidades. Esse baixo índice de aproveitamento dos aeroportos é explicado sob o ponto de vista econômico que varia de rota para rota e depende de um grande número de fatores relacionados, como: demanda, custo assento-km, frequência e velocidade.

 

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