Lançada este ano pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a Instrução Suplementar IS 91-002 regulamenta o uso de tablets e de outros dispositivos eletrônicos na aviação.

Se você voa em aeronaves com instrumentos analógicos, ou possui uma aeronave própria sem aviônicos avançados, este documento irá lhe ajudar em muito.

Imagem: Reprodução

Segundo o material, cada aparelho, seja tablet, notebook ou outros, se encaixa em uma categoria distinta correspondente, que possui, cada qual, suas próprias exigências: ECD (Electronic Chart Display), EFB ( Electronic Flight Bag) ou PED (Portable Electronic Devices). Por isso, é muito interessante ler a instrução por completo, que conta com somente nove páginas.

Para ganhar tempo, destacamos um resumo sobre os principais pontos que devem ser considerados:

– Não há exigências quanto as marcas e modelos dos aparelhos.
– A tela do aparelho tem de ter no mínimo 9 polegadas (portanto, iPad Mini – que tem 7.9 polegadas – não devem ser utilizados em voo).
– Nem toda papelada poderá ser substituída pela versão digital. Diário de Bordo, Certificado de Matrícula, Licença de Estação, e a grande maioria dos documentos obrigatórios para um voo de navegação ainda terá de ter sua versão física na aeronave.
– Todo documento que tenha de ser consultado em voo, terá que obrigatoriamente ter um backup.
– É recomendado (mas não obrigatório) que o aparelho seja de uso exclusivo para a aviação, sem outros apps ou programas instalados.
– O aparelho pode ter bateria própria, ou ser conectado na aeronave.
– O piloto em comando é responsável por garantir a bateria por toda a duração do voo
– O piloto ou operador devem se certificar que os aparelhos não interfiram nos aviônicos e instrumentos da aeronave
– O piloto ou operador são os responsáveis pela constante atualização dos documentos.

Apesar de tudo, bem como vários outros regulamentos, este também deixa muitas questões em aberto quanto a sua interpretação, como  o conceito de backup, por exemplo.

Via Canal Piloto