As Zonas de Exclusão Aéreas na Copa do Mundo 2014

Via Defesa Aérea & Naval

O Brasil passará, em breve, pela adoção temporária de Zonas de Exclusão Aérea por todo o país, devido a realização da Copa do Mundo da FIFA. As ZEAs, como também são conhecidas, são áreas onde está restrito ou proibido o voo de aeronaves, por decisão do Estado, ou por imposição externa na forma de sanção.

No caso de adoção deste tipo de medida, as zonas proibidas deverão ser de extensão e localização razoáveis, para não provocar desnecessariamente prejuízos à navegação aérea comercial.

copa2Imagem: Reprodução Poder Aereo

Para o evento no Brasil, o planejamento do esquema está sendo desenvolvido pelo Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) – unidade subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Aeronáutica – desde 2011. O objetivo de tanta preparação é manter a segurança do público, de atletas, autoridades, aeronaves e instalações e ao mesmo tempo minimizar os impactos operacionais causados para os usuários do espaço aéreo.

Pelo menos 16 mil passageiros de aéreas brasileiras devem ser afetados, com bilhetes cancelados ou voos remanejados, com a decisão dos responsáveis pela segurança da Copa do Mundo de criar zonas de exclusão no espaço aéreo durante o horário dos jogos nas 12 cidades-sede.

copa1Imagem: Reprodução O Hoje

A medida impede voos de qualquer aeronave convencional num raio de sete quilômetros a partir dos estádios, o que vai provocar o fechamento para pousos e decolagens de oito aeroportos no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Cuiabá, Manaus, Fortaleza, Recife, Salvador e Curitiba. Só aeronaves militares terão permissão, em casos excepcionais, de voarem nas áreas restritas.

Cerca de 2.600 controladores de tráfego estão, inclusive, sendo treinados para lidar com demandas cotidianas e extremas, como ações terroristas, sequestros de aeronaves e identificação de aviões que se aproximarem dos estádios dos jogos sem autorização.

copa3Imagem: Reprodução Defesanet

Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), foram criados 16,1 mil voos extras para as cidades-sede dos jogos da Copa, o que representa a oferta de 7,2 milhões de bilhetes. O número de ingressos vendidos, de acordo com a Fifa, supera 2,5 milhões, sendo um terço deles comprado por turistas estrangeiros, segundo estimativas do Governo Federal.

Para mais informações, acesse o Guia Prático de Consulta sobre as Alterações do Espaço Aéreo para a Copa do Mundo.

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