Wingboarding: você acredita que este será o próximo esporte radical no céu?

Quem não gostaria de transformar um sonho de infância em realidade? Quando Aaron Wypyszynski era apenas uma criança do Alabama, nos EUA, costumava chegar em casa depois da aula e ir direto para a TV assistir à mais um episódio de seu desenho animado favorito, chamado de “TaleSpin”, da Disney. No Brasil o desenho ficou conhecido como “Esquadrilha Parafuso” ou “As Aventuras do Balu” em Portugal.

No desenho, Kit Cloudkicker, um urso marrom, surfa os céus em uma pequena asa, conectada à traseira de um avião puxada por uma corda. O desenho animado teve os seus dias de glória, mas as temporadas acabaram. Hoje é muito provável que a maior parte dos adultos que foram crianças na mesma época que Aaron tenham esquecido das aventuras de Kit. Mas isso não se aplicou a ele! Anos mais tarde, frequentou a Universidade de Purdue, onde se tornou Mestre em Engenharia Aeronáutica. Adquirindo experiência na área e certificando novos equipamentos aeronáuticos.

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Então, aos 31 anos, Aaron começou a se questionar se não seria possível dar vida própria ao aparelho voador de Kit Cloudkicker. A ótima notícia é que a ideia já tem seu protótipo em escala, e os investimentos já ultrapassaram cerca de 25 mil dólares! E os resultados não poderiam ser melhores. Conheça mais detalhes sobre o projeto no vídeo onde Aaron explica que seu sonho já está desenvolvido em uma escala de 40%.

Olha só:

Engenheiro começou a trabalhar no projeto

Aaron Wypyszynski está tentando fazer seu WingBoard (patente pendente), como uma espécie de snowboard ou wakeboard, só que rebocado por um avião a 110 mph, 2.000 pés de altura. No seu projeto, os pilotos devem vestir óculos e um capacete, e, talvez, um spandex ou roupa de couro, para se proteger contra o vento e o frio.

wingboard-esporte-radical-no-ceu-blog-hangar (2)Protótipo do projeto que já está concluído em uma escala de 40%

Com o investimento ele já construiu e fez testes da sua ideia em pequena escala com protótipos de controle remoto em um modelo, que é 40% menor que o tamanho do modelo de produção esperado. O mestre em engenharia aeronáutica usa um mini protótipo de 31 polegadas, um piloto de plástico de 6,5 libras que ele e seus colegas apelidaram de “James”.

Testes com protótipos já são realizados

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Se o vôo de teste termina com o boneco James intacto e sem movimentos imprevistos ou oscilações, Wypyszynski considera um sucesso. Não está claro exatamente quanto de manobrabilidade um piloto real teria ficando parado, mas os testes continuam e Aaron permanece bastante otimista. Ele acredita, especialmente, no fato dos pilotos de wingsuit, freefly e wakeboard estarem evoluindo tanto em suas manobras. Assim, Aaron acredita que o homem já atingiu um ponto muito central, e algo precisa continuar a empurrar voo humano para o próximo nível. Para ele, seu projeto e o WingBoard são definitivamente o próximo passo.

Fonte: Outside Online

Imagens: Reprodução

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