Conheça mais sobre a arte do paraglider

Quem nunca sonhou em sentir a verdadeira sensação de voar? Poder ver tudo do alto, sem que seja apenas através da janela de um avião. Por mais que esse tenha sido um grande passo conquistado pelo homem, com a invenção do voo livre a aventura se tornou ainda maior e melhor. Ao proporcionar um contato direto com a natureza, planando na companhia dos passáros, podemos imaginar de onde vem a expressão “se sentindo nas nuvens”.

Uma das atividades inseridas no voo livre é o parapente que, pode ser praticado tanto para recreação, como competição. Talvez você desconheça essa informação, mas paraglider e parapente são a mesma modalidade esportiva. A diferença de nomenclaturas é simples, cada um surgiu de um idioma distinto: enquanto parapente vem do francês, onde PARA significa parachute (paraquedas) e PENTE é o mesmo que colina, o paraglider vem do inglês: GLIDER que é planador.

O equipamento utilizado para a prática do parapente foi aprimorado, pelos franceses, a partir dos apetrechos usados no paraquedas, ganhando um número maior de adeptos na década de 80. Com o passar dos anos o esporte foi se aprimorando e, atualmente, o equipamento completo vai acondicionado numa mochila e pesa por volta de 17 Kg, podendo ser facilmente transportado em carro pequeno, moto ou nas costas. Apesar de muito parecido com o paraquedismo, o voo do paraglider se diferencia por ser mais dinâmico, onde o piloto é quem controla a ascendência e direção. Depedendo das condições climáticas e de vento, um praticante pode chegar a altura de 15 mil pés, o equivalente a 4.572 metros.

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Modalidades do Parapente

A prática do paraglider é extremamente versátil. Dentro do esporte há quatro categorias diferentes de voo: cross country, voo acrobático, de ascendente dinâmico e voo duplo. Saiba mais sobre cada uma delas:

Cross Country

Nessa categoria o principal objetivo é tentar conseguir, ao final do voo, atingir a maior distância no menor intervalo de tempo possível. Pilotos praticam essa modalidade como forma de competição. Recentemente um esportista canadense atingiu a marca dos 423 km de voo, o que representa mais de 10 horas no céu. Por isso, a modalidade é praticada por quem já possui muita experiência no esporte.

Acrobático

Nessa competição, como o próprio nome já diz, são avaliadas as acrobacias realizadas pelos pilotos. É uma modalidades extremamente radical do parapente, que exige um conhecimento avançado sobre as técnicas do esporte e do vento. Uma curiosidade: todos os compeonatos de voo acrobático são obrigatoriamente realizados sob a água, por questões de segurança.

Ascendente Dinâmico

Popularmente conhecido pelos pilotos como lift (já falamos dele aqui no blog), ele consiste em, basicamente, aproveitar o desvio para cima que o vento faz ao passar por uma montanha e utilizar a corrente ascendente resultante para permanecer voando sem perder altura.

Voo duplo

Por último temos o voo duplo, que normalmente é utilizado como voo de demonstrativo para aquelas pessoas que querem experimentar as sensações do voo de parapente, mas sem que seja preciso fazer um curso específico para isso. O equipamento para voo duplo é um modelo especial, sendo maior que o usual, para acomodar duas ou mais pessoas (o que é pouco comum).

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Acessórios indispensáveis

A prática do paraglider é uma grande aventura radical, por isso todos os parapentistas devem estar atentos a máxima segurança, cumprindo todas as normas e regras que o esporte exige. Alguns equipamentos foram estabelecidos como essenciais, para garantir que nenhum imprevisto ocorra ou erro de percurso seja cometido:

– Velame (conjunto de velas para navegação)

– Paraquedas reserva

– Luva

– GPS

– Capacete

– Altímetro

– Botas de voo

– Óculos de sol

Quando bem executado, o voo de parapente é um dos mais fantásticos de todos. Mesmo no primeiro voo, é possível ficar mais de quinze minutos ao ar livre, permitindo tempo suficiente para curtir a paisagem, sentir o vento no rosto, a temperatura do ar, realizar como a natureza é rica e agradecer por fazermos parte dela.

Fontes: Associação Brasileira de Parapente e 360 Graus

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