24 de junho: Dia da Aviação de Reconhecimento

Dos frágeis balões de ar quente utilizados por Duque de Caxias para colher informações sobre o inimigo, em 1867, na guerra do Paraguai, até a era dos modernos sensores usados em aeronaves de última geração. Foram profundas as transformações vivenciadas na trajetória da Aviação de Reconhecimento.

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Figura 1 – O primeiro avião de reconhecimento,
o Blériot XI. 

Na Força Aérea Brasileira (FAB), o reconhecimento surgiu no final da década de 40 e comemora hoje, 24 de junho, 68 anos de serviços prestados ao país. A atividade nasceu em 1947, com a ativação do Primeiro Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (1º/10º GAV). Nos dias atuais, conta com os seguintes esquadrões:

Esquadrão Poker (1º/10º GAV)

Criado em 1947, na Base Aérea de São Paulo, a unidade foi transferida para Santa Maria (RS), em 1978, onde permanece. O esquadrão, além de reconhecimento tático, realiza missões de reconhecimento visual, fotográfico, meteorológico e estratégico. Faz também ataque ao solo, superioridade aérea e interdição.

Esquadrão Carcará (1º/6º GAV)

A unidade nasceu em 1951 no Centro de Treinamento de Quadrimotores (CTQ), na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, e depois, transferido para Recife (PE), onde opera até hoje. O esquadrão realiza missões de reconhecimento fotográfico, visual e meteorológico.

Esquadrão Guardião (2º/6º GAV)

A unidade foi criada em 1999, como parte do reaparelhamento do Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM). Depois, o esquadrão foi incorporado à Base Aérea de Anápolis (GO). É a unidade responsável pelo planejamento, execução e supervisão das missões de controle e alarme aéreo antecipado, assim como de sensoriamento remoto e reconhecimento aéreo.

Esquadrão Hórus (1º/12º GAV)

O Esquadrão Hórus, localizado na Base Aérea de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, é a única unidade da Força Aérea Brasileira a operar a ARP. O RQ-450 é fabricado por uma empresa de Israel e, além dos fins militares, também pode ser empregado na área de segurança pública, no controle de desmatamento e em operações de defesa civil.

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Figura 2 – VANT RQ-450 da Força Aérea Brasileira, empregado para missões de reconhecimento.

A aeronave utilizada para esse fim pela FAB possui 450 Kg de peso de decolagem e pode embarcar vários sensores simultaneamente. Ela mede 6 metros de comprimento por 8 metros de envergadura (da ponta de uma asa a outra). Voa a 110 km/h, pode atingir cerca de 5 mil metros de altitude e permanecer em voo por mais de 15 horas.

“Da Pátria os olhos, na guerra e na paz!” Parabéns a aviação de reconhecimento!

Fonte: FAB

 

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